xxxiv introdução
como usar este livro
1
Vá devagar. Quanto mais você entende,
menos você tem que memorizar.
Não leia apenas. Pare e pense. Quando o livro
fizer uma pergunta, não pule para a resposta.
Imagine que alguém realmente esteja fazendo
a pergunta. Quanto mais profundamente você
forçar seu cérebro a pensar, mais chances terá
de aprender e lembrar.
2
Faça os exercícios. Faça suas próprias
anotações.
Nós os colocamos, mas se fizéssemos para você,
seria como se alguém fizesse seus exercícios. E
não olhe apenas os exercícios. Use um lápis. Há
muitas evidências de que a atividade física
ao
aprender pode aumentar o aprendizado.
3
Leia as seções “Não existem perguntas
idiotas”.
Isto significa todas elas. Elas não são seções
opcionais, fazem parte do conteúdo principal!
Não as pule.
4
Que isso seja a última coisa que você
leia antes de dormir. Ou pelo menos a
última coisa desafiadora.
Parte do aprendizado (principalmente a
transferência para a memória de longo prazo)
acontece
depois
que você fecha o livro. Seu
cérebro precisa de tempo para fazer mais
processamento. Se você colocar algo novo
durante esse tempo de processamento, algumas
das coisas que aprendeu serão perdidas.
5
Fale sobre isso. Em voz alta.
Falar ativa uma parte diferente do cérebro.
Se você está tentando entender alguma coisa
ou aumentar sua chance de lembrar mais
tarde, diga em voz alta. Melhor ainda, tente
explicar em voz alta para alguém. Você
aprenderá mais rapidamente e poderá
descobrir ideias que não sabia que existiam
quando estava lendo sobre o assunto.
Eis O Que NÓS Fizemos:
Usamos imagens, porque seu cérebro está ligado no visual, não no texto. Para seu
cérebro, uma imagem vale por mil palavras. E, quando texto e imagens trabalham
juntos, incorporamos o texto nas imagens porque seu cérebro funciona mais
efetivamente quando o texto está dentro daquilo a que ele se refere, ao contrário de
em um título ou oculto em algum lugar do texto.
Utilizamos a redundância, dizendo a mesma coisa de formas diferentes, com
diferentes tipos de mídia e vários sentidos, para aumentar as chances de que o
conteúdo fique codificado em mais de uma área do seu cérebro.
Usamos conceitos e imagens de formas inesperadas, porque seu cérebro gosta
de novidade, e usamos as imagens e as ideias com pelo menos algum conteúdo
emocional, porque o cérebro está ligado para prestar atenção na bioquímica das
emoções. É mais provável que o que o faz sentir algo seja lembrado, mesmo que esse
sentimento não seja nada mais do que um pouco de humor, surpresa ou interesse.
Usamos um estilo coloquial personalizado, porque seu cérebro presta mais atenção
quando acredita que você está em uma conversa do que quando está passivo
ouvindo uma apresentação. O cérebro faz isso mesmo quando você está lendo.
Incluímos mais de 80 atividades, porque seu cérebro aprende e lembra mais
quando você faz as coisas do que quando lê sobre elas. E fizemos exercícios
desafiadores, porque é isso que a maioria das pessoas prefere.
Usamos vários estilos de aprendizagem, porque você pode preferir procedimentos
passo a passo, enquanto alguém deseja compreender a imagem geral primeiro
e uma terceira pessoa só quer ver um exemplo. Mas, independentemente de
sua preferência de aprendizagem, todos se beneficiam vendo o mesmo conteúdo
representado de várias maneiras.
Incluímos conteúdo para os dois lados do seu cérebro, porque, quanto mais seu
cérebro se envolver, mais você aprenderá e lembrará, e poderá manter o foco por
mais tempo. Como trabalhar com um lado do cérebro muitas vezes significa dar
ao outro lado a oportunidade de descansar, você poderá ser mais produtivo na
aprendizagem por um período de tempo maior.
E incluímos histórias e exercícios que apresentam mais de um ponto de vista,
porque seu cérebro aprende mais profundamente quando é forçado a fazer
avaliações e julgamentos.
Foram incluídos desafios, com os exercícios, fazendo perguntas para as quais nem
sempre há uma resposta certa, porque seu cérebro aprende e lembra quando tem
que trabalhar em algo. Pense — você não pode colocar seu corpo em forma apenas
observando as pessoas na academia. Mas fizemos o melhor para ter certeza de que,
quando você estiver trabalhando duro, será nas coisas certas. Que você não estará
gastando um dendrito extra processando um exemplo complicado de entender,
analisando um jargão difícil ou um texto muito conciso.
Usamos pessoas. Nas histórias, exemplos, imagens etc., porque, bem, você é uma
pessoa. E seu cérebro presta mais atenção nas pessoas do que nas coisas.
CG_HeadFirst_Python.indb 34 18/07/2018 13:17:38
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