O caminho do gestor

Introdução

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Em 2011, juntei-me a uma pequena startup chamada Rent the Runway. Para mim, foi uma mudança radical deixar de trabalhar em grandes sistemas distribuídos numa grande empresa e passar a trabalhar com uma pequena equipa de engenheiros com o objetivo de proporcionar uma excelente experiência ao cliente. Fi-lo porque achava que o negócio era brilhante e queria ter a oportunidade de liderar. Acreditava que, com um pouco de sorte e algum trabalho árduo, conseguiria obter a experiência de liderança que tanto desejava.

Não fazia ideia no que me estava a meter. Entrei para a Rent the Runway como um gestor sem equipa, um diretor de engenharia em nome e algo mais próximo de um líder técnico na prática. Como acontece muitas vezes na vida de startup, fui contratado para fazer grandes coisas acontecerem e tive de descobrir por mim próprio como é que isso seria.

Nos quatro anos seguintes, o meu papel passou de gerir uma pequena equipa para gerir toda a engenharia como CTO. À medida que a organização crescia, eu também crescia. Tive mentores, treinadores e amigos que me deram conselhos valiosos, mas ninguém estava lá para me dizer especificamente o que fazer. Não havia uma rede de segurança e a curva de aprendizagem foi brutal.

Quando saí da empresa, dei por mim a transbordar de conselhos. Também queria um escape criativo, por isso decidi participar no ...