Quando olhas para a tampa de uma caixa de LEGOs não vês uma imagem de cada peça individual que está lá dentro. Em vez disso, vês a imagem de um modelo excitante e completamente montado, como um navio pirata. Para o tornares ainda mais emocionante, o modelo não está sentado numa mesa de sala de estar, mas está posicionado numa baía de piratas realista, com falésias e tubarões - o Capitão Jack Sparrow teria inveja.
O que é que isto tem a ver com a arquitetura e a conceção de sistemas de comunicação? Infelizmente, não muito, mas devia! A comunicação técnica frequentemente faz o oposto: lista todos os elementos individuais em detalhes minuciosos, mas esquece de mostrar o navio pirata. Os resultados são toneladas de caixas (e , esperemos, algumas linhas; ver Capítulo 23), sem uma gestalt clara ou uma proposta de valor global.
Mas será esta uma comparação justa? A LEGO vende brinquedos a crianças, enquanto os arquitectos têm de explicar a complexa interação entre componentes à administração e a outros profissionais. Além disso, os profissionais de TI têm de explicar problemas como falhas de rede devido a segmentos de rede inundados, algo ...
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