Embarcar numa viagem de transformação pode ser um empreendimento bastante dramático, por vezes até traumático, para muitas pessoas que trabalham em empresas tradicionais. As empresas digitais são geridas, ou pelo menos são vistas como tal, por nativos digitais de 20 e poucos anos com um elevado nível de formação, que não se distraem com a família ou com a vida social e que pouco ou nada dormem. Os seus empregadores não têm praticamente nenhum legado com que lidar e têm milhares de milhões no banco, apesar de oferecerem a maioria dos serviços aos consumidores gratuitamente. Para o pessoal de TI que tem trabalhado na mesma empresa tradicional, seguindo os mesmos processos durante décadas, é provável que isto cause uma mistura de medo, negação e ressentimento.
Conseguir a adesão destas pessoas a uma agenda de transformação é, portanto, um assunto delicado: se fores demasiado gentil, as pessoas podem não ver a necessidade de mudar. Se fores demasiado direto, as pessoas podem entrar em pânico ou ressentir-se de ti.
Nada mais que a verdade
Usando uma referência final do filme Matrix, quando Morpheus pede a Neo para escolher entre a pílula ...
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